sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Já Cheira a Natal...


As lojas já mostram nas suas montras artigos natalícios, os anúncios de brinquedos intensificam-se nos horários televisivos dedicados à miudageme e a FERRERO vem anunciar que já estão à venda o Mon Cheri e o Ferrero Roche (daqui a pouco aparece o Ambrósio e a sua Senhora).

Parece que este ano até o Natal vem mais cedo, talvez tendenciado pelas alterações climáticas que não mudam o tempo. É que nem deixam passar o dia das Bruxas e o Magusto à vontade, sem os contrastarem com os brilhantes adereços, o vermelho do fato, as barbas brancas e as prendas inflacionadas, isto tudo em plena crise mundial.

Quem diria que o Natal no seu início era caracterizado por amor e sentimentos relacionados de bondade, ajuda, convivencia e família? E agora não passa de uma acção de marketing e publicidade de produtos como presentes e alimentos, caso do nosso bacalhau, que de nosso tem pouco e até campanhas de agências de viagem com cruzeiros no Mediterrâneo e sol no Brasil.

Longe vai o tempo em que não se olhava ao preço do que era oferecido, nem se pensava muito nisso, as pessoas davam mais valor ao que tínham. Actualmente a história é outra, cada vez mais se quer mais e melhor e raras são as vezes que damos valor ao que temos na nossa vida, como as pessoas, só mesmo quando as perdemos.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Direitos versus Deveres


Um dia acordei e vi que nada do que pensava existia. Quantas vezes isto acontece, sem termos nada a fazer, se não remediar e contentarmo-nos com o que temos e não temos?

Às vezes penso em não ser eu e ser alguém diferente, como seria? Pôr-me na pele, carne e osso de alguém diferente, algo que não é dífícil, pois somos todos diferentes mas com igualdade de direitos: direito de sermos pessoas, de vivermos neste planeta chamado Terra, de termos alimentos, água potável e consumível, roupas que vestir, pessoas com quem (con)viver, amar e gostar, até o direito de não gostar de alguém. Podia ficar aqui a dizer muitos direitos sem limite, mas de certeza que não sairia daqui hoje, talvez na próxima semana (sem exagero).

Mas não posso falar somente nos direitos sem referir os deveres. Deveres esses que devíamos esforçarmo-nos para praticar na medida dos possíveis. Dever de respeitar todos os iguais (pessoas) e restantes seres vivos, respeitar o património e não vandalizá-lo, não desperdiçar os recursos, respeitar as opiniões e orientações diferentes, esclarecer dúvidas que nos proponham, não substimar, partilhar, ajudar quem precisa e tentar ser melhor do que se é.

É uma iniciativa de encontrar um ponto de equilíbrio entre vários motivos para termos direitos e deveres, uma questão de encontrar o que é melhor e o que não prejudica, o que mais convém e fica bem, o que não sei e quero aprender, o que quero dizer e tenho também que ouvir, o que me falta e quero alcançar.


sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Fim-de-semana

Hoje decidi falar sobre o fim-de-semana. Sim aqueles dois dias da semana que muitas vezes se inciam até na sexta-feira à noite.
É bom descansar e abusar, sair à noite e ir à discoteca ou ir com os amigos para um bar simpático, passear pelas ruas da cidade, ir ao cinema, jantar de amigos fora ou dentro de casa. Não esquecer de dormir o suficiente no dia a seguir, sorrir o mais que se pode, atrair energias positivas, conviver e ir às compras. Sem menosprezar a actividade física, essencial para o teu bem estar.
No domingo pode ser feito um rescaldo, acordar tarde, pequeno-almoço de rei e almoço de família, com a avó a ressalvar que estás tão crescido e a apertar-te as bochechas, mesmo com a tua resistência.
Não te esqueças de estudar quando for preciso. Os momentos de lazer têm mais valor se forem intercalados com episódios de trabalho e estudo.
Parece-me um fim-de-samana completo como a tua vida deve ser.