sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Já Cheira a Natal...


As lojas já mostram nas suas montras artigos natalícios, os anúncios de brinquedos intensificam-se nos horários televisivos dedicados à miudageme e a FERRERO vem anunciar que já estão à venda o Mon Cheri e o Ferrero Roche (daqui a pouco aparece o Ambrósio e a sua Senhora).

Parece que este ano até o Natal vem mais cedo, talvez tendenciado pelas alterações climáticas que não mudam o tempo. É que nem deixam passar o dia das Bruxas e o Magusto à vontade, sem os contrastarem com os brilhantes adereços, o vermelho do fato, as barbas brancas e as prendas inflacionadas, isto tudo em plena crise mundial.

Quem diria que o Natal no seu início era caracterizado por amor e sentimentos relacionados de bondade, ajuda, convivencia e família? E agora não passa de uma acção de marketing e publicidade de produtos como presentes e alimentos, caso do nosso bacalhau, que de nosso tem pouco e até campanhas de agências de viagem com cruzeiros no Mediterrâneo e sol no Brasil.

Longe vai o tempo em que não se olhava ao preço do que era oferecido, nem se pensava muito nisso, as pessoas davam mais valor ao que tínham. Actualmente a história é outra, cada vez mais se quer mais e melhor e raras são as vezes que damos valor ao que temos na nossa vida, como as pessoas, só mesmo quando as perdemos.

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