sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Direitos versus Deveres


Um dia acordei e vi que nada do que pensava existia. Quantas vezes isto acontece, sem termos nada a fazer, se não remediar e contentarmo-nos com o que temos e não temos?

Às vezes penso em não ser eu e ser alguém diferente, como seria? Pôr-me na pele, carne e osso de alguém diferente, algo que não é dífícil, pois somos todos diferentes mas com igualdade de direitos: direito de sermos pessoas, de vivermos neste planeta chamado Terra, de termos alimentos, água potável e consumível, roupas que vestir, pessoas com quem (con)viver, amar e gostar, até o direito de não gostar de alguém. Podia ficar aqui a dizer muitos direitos sem limite, mas de certeza que não sairia daqui hoje, talvez na próxima semana (sem exagero).

Mas não posso falar somente nos direitos sem referir os deveres. Deveres esses que devíamos esforçarmo-nos para praticar na medida dos possíveis. Dever de respeitar todos os iguais (pessoas) e restantes seres vivos, respeitar o património e não vandalizá-lo, não desperdiçar os recursos, respeitar as opiniões e orientações diferentes, esclarecer dúvidas que nos proponham, não substimar, partilhar, ajudar quem precisa e tentar ser melhor do que se é.

É uma iniciativa de encontrar um ponto de equilíbrio entre vários motivos para termos direitos e deveres, uma questão de encontrar o que é melhor e o que não prejudica, o que mais convém e fica bem, o que não sei e quero aprender, o que quero dizer e tenho também que ouvir, o que me falta e quero alcançar.


Sem comentários: