terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

"D. Sebastião" do Séc. XXI

Confesso que já desejava publicar esta entrada, mas não tinha surgido a oportunidade. É claro que tinha que falar de Obama, pois é difícil não falar.
Não sei porquê, mas há um sentimento de esperança no ar quando se assistiam aos noticiários (pois nos últimos dias é só quase o caso Freeport), quando as pessoas falavam, principalmente os norte-americanos e europeus, deste tema tão actual.
Não deixo de sentir que este Barack assemelha-se a alguém que surge como o "prometido" ou aquele por quem todos esperavam para endireitar as coisas. Sim, um "D. Sebastião" que emerge do nevoeiro no seu cavalo branco, só que desta feita, Obama deve vir de carro blindado escuro e sem vestes de cavaleiro, mas ornamentado de fato e gravata.
É evidente que D. Sebastião não voltou da Batalha de Alcácer Quibir e que deixou o reino ao Deus dará, como um jovem cheio de vida e corajoso que era, e com ideais afincados de quem pode mudar o mundo. Não que o actual presidente dos Estados Unidos não possa mudar o mundo, não é isso que está em causa, até porque mudanças são necessárias, mas que talvez as pessoas tenham posto demasiadas expectativas nele, isso já não duvido.
Poucas pessoas sabem o que é verdadeiramente governar um país como aqueles com tantos interesses envolvidos, acompanhado de situações (financeiras e afins) desconfortáveis instaladas.

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