quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Visões arrumadas

Chateiam-me as reuniões que não servem para nada e que nada de novo adiantam. Aborrecem-me os discursos monótonos e monocórdios, que nada dizem, à excepção de mais palavras. Sem contar com os itens desnecessários, as interrupções forçadas para bater palmas (bater palmas?! Batam aos artistas, esses sim merecem. A não ser que a política seja uma "arte"). Outras são as repetições que afirmam o mesmo que já foi dito, só de que maneira diferente, numa onda de interiorização.

Não queria falar daquilo que não sei, só daquilo que já vi e ouvi. Sim, já ouvi alguma coisa e não há melhor mestre da retórica que o político. Lábia não lhe falta. Essa deve ser a razão para uma percentagem significativa das pessoas que se encontram nesta área serem formadas primeiramente em Direito e cursos relacionados. Que é preciso um discurso apelativo e congruente para convencer o Sr. Juiz e o "Zé Povinho".

Não quero saber de comícios. Desagradam-me os rebanhos e o "tudo ou nada", as debandas dos popularuchos à busca ao beijinho nas feiras e praças às senhoras que por lá andam. Os sorrisos cínicos com que aparecem, só para não fazer má figura. Quase sem mencionar as tantas leis que são aprovadas e as que são passadas por cima, até pelos governantes. E de que servem termos representantes na Assembleia que à sexta-feira fazem ponte?

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