quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Sete Anos Depois



Sete anos depois cá estamos nós a recordar o fatídico dia 11 de Setembro de 2001, quando os Estados Unidos da América foram abalados com o denominado ataque terrosista às Torres Gémeas e Pentágono.
Acontecimento que não deixou ninguém impune e que começou a desvendar nas populações um espírito de desconfiança em relação às comunidades islâmicas, muito graças à comunicação social e à própria chefia da grande potência mundial (USA).
"Terroristas" é o que lhes chamam, palavra nunca tão badalada quanto nestes últimos anos.
Este clima de desconfiança até leva a duvidar do próprio vizinho:
"- Ah! Parece que é muçulmano, de certeza que deve ser daquela coisa da AlQaeda e pode até ser amigo do BinLaden!"
Que direito temos nós de julgar os outros pela sua orientação religiosa, maneira de vestir ou hábitos de vida? Não vale apena nem responder, porque a resposta é óbvia. Não podemos pôr toda a gente no mesmo "saco". Com isto tudo ia-me a esquecer de mencionar a entrada forçada no Afeganistão, Iraque e tentativa falhada no Irão, que vieram por acréscimo a esta situação.
Dizem que foram semear a paz e a ordem (combater o terrorismo), mas todos nós colhemos notícias sobre mortes, ataques, desordens e confusão instalada.
Não serão estes caprichos maneiras de dar uso ao armamento fabricado? Não será isto um desejo infinito de poder e de influenciar as tomadas de decisão dos outros países? A esperança reside nas próximas eleições: Obama ou McCain, quem sairá vitorioso e terá a missão de educar este bebé enorme que é o país do Tio Sam?
Fonte imagem: http://resistir.info/

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