segunda-feira, 22 de junho de 2009

Amanhecer: Livro dois, Jacob

Nota: Antes de algo, tenho que advertir para o caso de mencionar tópicos demasiado importantes neste 4.º/restantes livro(s) da Saga Luz e Escuridão. Posso ser evasiva ao ponto de desvendar algo crucial ou que ainda não seja do conhecimento de algum leitor actual/futuro.


O Livro Dois, o de Jacob, consiste na parte da estória depois de Bella saber que está grávida, até ao nascimento do "monstro", como Jacob o intitula. Como já tinha dito, os títulos dos capítulos são extensos e muito expressivos, até com algum sarcasmo. Não me consigo deixar de recordá-lo como um mártir, uma personagem que sofre - isto pode não ter sentido, mas parece que encontrei uma espécie de Lua Nova dentro do Amanhecer, em que o lobisomem é aniquilado por dentro e acaba sempre por voltar a encontrar Bella, mesmo que se tenha despedido ou deixado a sensação que jamais a voltaria a ver. Sim, Jacob vive numa espécie de escuridão e desespero. Nem mesmo as conversas e os sentimentos de Leah, outro elemento da alcateia, o atenuam, sendo ela também alvo de um amor não correspondido, tal como ele.

Quando depara-se com a felicidade de Edward, Bella e o "monstro", na primeira vez que Edward se demonstra menos relutante, deixando de chamar ao seu filho "feto", e acrescentando que este ama a mãe - Bella -, o lobisomem fica desorientado, só com vontade de sair daquele cenário. Edward, ao ler-lhe os pensamentos, manda-o ir-se embora, lançando-lhe as chaves de um carro. Jacob não demonstra cerimónia e faz-se à estrada. A questão de marcar em lobisomens não lhe dizia nada, porque ainda antes de se transformar e saber que algum dia pertenceria a uma alcateia ou mesmo que seria um Alfa por direito, já alimentara um amor por Bella. Estaria Leah certa ao ponto de que bastaria marcar uma rapariga qualquer para todo aquele sofrimento que sentia desaparecer? Contudo, a sua investida foi inútil, não conseguira marcar ninguém no meio de tantas raparigas que encarara.

Em Lua Nova, também Bella tenta seguir em frente. Após a partida de Edward, chega a ponderar deixar entrar na sua vida Jacob de um ponto de vista diferente da amizade, mas isso não acontece. Acaba por não ceder, nem esquecer o vampiro que lhe havia mudado a vida para sempre, chegando ao ponto de chamar o perigo e mesmo saltar penhascos, só para ouvir a sua voz.

O que Jacob não estava à espera é que "se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé". Não precisaria de procurar mais. A marcação ocorreria, mesmo que fosse pelo ser que mais quisesse ver fora do baralho, até pelas suas próprias mãos.

P.S.: Parece que o aniversário de Edward foi no dia 20: 108 anos.

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