quinta-feira, 4 de junho de 2009

Poirot e as jóias do príncipe: depois da leitura



Os restantes vinte capítulos do livro Poirot e as Jóias do Príncipe foram lidos num ápice. Mais um policial de Christie que me deixou de olhos colados às páginas com o intuito de saber o que estava por detrás de todo o mistério e assassinatos de três professoras da escola de Meadowbank.
Afinal Poirot aparece mesmo – pensava que não, tal a falta de brevidade – no capítulo dezassete, associado a uma das alunas, Júlia Upjohn (ver artigo relacionado com este aqui), que o deixar com um problema “entre mãos”.

A obra também fala de desporto, nomeadamente, ténis – as raquetes serão objectos chave neste mistério –, e natação. É bom incutir na sociedade o espírito competitivo, e acima de tudo, “uma mente sã em corpo são”.

Algumas questões pendentes estão presentes. As jóias saíram de Ramat? Sim. Para onde? Se a maior parte da obra ocorre no Reino Unido, a resposta já está dada. Agora, o mais inquietante é não se saber o que se tem, nem o verdadeiro significado da nossa “bagagem”. Porque o significado de um objecto pode ser diferente para cada pessoa, mesmo que seja uma pedra preciosa, ou uma simples concha encontrada no fundo do mar. Tudo depende de como é à nossa vista: aspecto, proveniência, quem a deu, o que nos faz lembrar - uma viagem, uma situação, ou mesmo alguém.

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